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08-04-2009

Deus guarde este Obama


Editorial - De Reagan a Obama

Desde que me interesso pela política internacional, duas figuras, ambas Presidentes dos Estados Unidos da América, me chamaram a atenção e inclusivamente me cativaram. Aparentemente de filosofias políticas antagónicas, tiveram, no entanto, percursos de vida marcados pelas dificuldades pessoais, ambos subiram a pulso a complicada escada do poder partidário, mas sobretudo ambos geraram uma grande empatia, senão mesmo cumplicidade, com o povo norte-americano.

Refiro-me a Ronald Reagan e a Barack Obama. Homens muito diferentes, acreditando em soluções económicas e sociais distintas para o futuro da América, mas ambos com a visão objectiva de que o sonho americano se faz com o empreendedorismo individual, com a valorização do sentido de nação, com valores morais e de responsabilidade social. Obama, aliás, tem Reagan como referência e sobre ele disse apenas isto "Acho que Ronald Reagan mudou a trajectória da América de uma forma que Nixon e Clinton não conseguiram Reagan tocou no ponto importante, naquilo que os americanos sentiam na altura. Nós queremos o optimismo, um retorno ao senso de dinamismo e empreendedorismo que estava em falta".

Obama tem conseguido ainda mais neste momento. Tem motivado os europeus em torno da América. Que líder europeu junta 200 mil pessoas em Praga ou em qualquer cidade do seu país? E Obama não disse no discurso de Praga apenas banalidades e coisas bonitas. A mensagem foi clara: há que erradicar as armas nucleares do mundo , advertindo porém que não era ingénuo, mantendo o seu arsenal até haver garantias claras de desarmamento. Ao contrário de Reagan, cuja política da guerra das estrelas teve como resultado claro a aniquilação do bloco comunista, Obama coloca na erradicação das armas a mesma determinação que Reagan teve para acabar com a guerra fria.

À boa maneira americana, apetece-me dizer, Deus guarde este Obama.

António Granjeia*
Director do Jornal da Bairrada


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